Matei o Cansaço

24-06-2025


( Avec cher ami Francisco)


Sinto o vento a bater-me na cara,

Coisas simples que um Homem não repara

Ah, como é bom sair do reboliço

E perder-me no mar maciço

Cansei o corpo,

Cansei a alma,

Agora descanso,

Como um Homem manso

Muitos se encerram em suas casas e cidades,

Quando ali perto,

Outras tantas liberdades

Por eles anseiam

Paraísos perdidos

Flores, relva, areia e sargaço

Catapulta para a serenidade

Aqui eu matei o cansaço

E tu, amigo,

Tu que tanto pensas

Não vês que à tua volta,

Há explosões imensas

De cor, de vida, de alegria

Se tu não existisses

Tudo isto existiria

De que te queixas, de que nos queixamos

Alguma vez eu e tu paramos?


Ensina buda a parar,

Entrar no presente

Estado de bêbado

Sem beber aguardente


Estado sim de borracheira

De facto,

na verdade,

Sem tocar no vinho da madeira

Aí, meu caro

Subiremos

Tu e eu,

Esta ladeira

Que dá para uma porta

A porta da vida verdadeira?

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