O dia da Liberdade

25-04-2020

Acordo, de manhã, para o estremunhado, e a minha primeira deixa, a deixa da mente fingida, é pôr-me a correr, num mecanismo do medo, das crenças sem sentido, na ausência de calma e respiração, de liberdade; mas é 25 de Abril, porra! Hoje, à parte de todo o comunismo e toda a politica pesada, já que se celebra, que se celebre a leveza e liberdade a sério, que não são palavras, nem ideologias, nem crenças, mas vivências, que se celebre a Alegria do caminho que é esta vida, a vida no coração...

Mas, para isso, tudo teria de ser diferente, mais leve, mais orientado, o mundo teria de estar noutra. Às vezes, inspirado no livro "o Papalagui", imagino a verdadeira celebração da liberdade, tribos livres do pensamento, ou pelo menos em parte, dançando à volta de fogueira, cantando, brincando, ao calor do coração... libertando-se, faseadamente, de toda a tenção ; isso seria o meu dia da liberdade

Nos escuteiros, instituição onde aprendi muito, havia esta tradição, e ainda por cima era na natureza, e, por isso, era fantástico: o silêncio da noite, a calma e o envolvente antes de irmos para a caminha, para o saco de cama quentinho, era fantástico... ah, vivíamos bem!

Hoje acordei e o dia não tinha quase sol, mas não é por isso que podemos deixar que não seja um grande dia: nesse aspecto, vou tentando escrever de forma mais positiva, desviando pensamentos, sempre temporários e, por isso, passageiros, e vou tentar continuar a fazê-lo, e escrever, nisso, ajuda muito. Celebremos então a liberdade, mais que celebrar, vivamos nos cravos, conquistemos-a antes, para depois, todos juntos, a celebrarmos, que eu já estou farto de recordar: 

É hora de Viver!

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