Verdadeira Paz

Cá estou, escrevendo. De momento encontro-me com algum sono, sentado no sofá, e sem saber que atividade levar a cabo. Talvez devesse dormir, descansar um pouco, pois não é preciso estar sempre a forçar as coisas para se estar sempre a fazer algo. Tal prática, na verdade, faz com que se sofra muito e é contra-natura. Por outro lado, se uma pessoa respeita o ritmo da vida e a inclinação interna, mesmo que haja coisas incómodas, aprende-se de experiência direta e ocorre uma certa pacificação. Acredito também que a maior parte de nós tem muito pouca força interna, e anda atrás de pessoas que efetivamente trabalham e se "movem". Essas pessoas, de forma invisível, irradiam energia, e nós sabemos isso, pois aproximamo-nos delas.
Agora, não ser tão forte ou tão determinado não implica que se esteja propriamente mal, pois o caminho passa por aceitar o que somos.
Comecei este texto por falar em forçar, que não vale a pena forçar nada, pelo menos a níveis muito astronómicos, e é essa a minha tese em parte. É preciso ser muito inteligente nestes casos e fazer só algumas coisas práticas como exercício físico ou ver coisas que nos inspirem, para ir para cima e ganhar alento. Trata-se talvez de encontrar o meio termo.
Digo algo de novo com tudo isto? Talvez não
Da minha ignorância e às vezes confusão mental, comunico-vos que se aceitem, pois há uma tremenda paz nisso, bem como possibilidade de aprendizagem real.
Que haja quem seja diferente de nós, que haja seres perfeitos, mais evoluídos, pouco importa, e que se dane, pois nós já encontramos na ausência de corrida e na aceitação verdadeira paz
Bem hajam